quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dissolver-se !

Vi o que não se pôde.
Como se o impossível fosse hoje.
Página rasgada do livro que leu.
Dia longo também tem noite no céu.
Nem de joelhos me rendo,
matas minha boca
e minhas palavras vão com o vento !
Sei bem sobre o que é assim.
Sobre o que despejamos
Sonhamos
Rendemos
Deixamos.
Minha alma suporta o fogo que não queima.
Arde o silêncio
E me deixa...
Como pouco café sobre leite !
Como lágrima feliz e triste !
Sem cães a abanar os rabos !
Sem destinos simples.
Para dissolver-se !

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